Segue abaixo informações sobre o evento:

PROGRAMAÇÃO
(1) 2ª, 5 de dez.: “Introdução ao método comparativo 1
(2) 3ª, 6 de dez.: “Introdução ao método comparativo 2
Começaremos com uma introdução básica à aplicação do método histórico-comparativo de reconstrução, com exemplos de línguas indígenas da América do Sul, em especial das famílias linguísticas Quéchua e Arawak. O pano de fundo da discussão será formado tanto dos objetivos específicos da linguística histórica quanto das características metodológicas das ciências históricas como um todo. Os exemplos discutidos ilustrarão os métodos de reconstrução no domínio léxico-fonológico, e oferecerão a base para a discussão de premissas e aspectos modelares do método comparativo que são objeto recorrente de atenção, em especial a regularidade das mudanças sonoras foneticamente condicionadas, que constitui a premissa básica do método.


(3) 4ª, 7 de dez.: “A linguística histórica e o contato linguístico
O segundo encontro aborda um tema que parece ser um alvo constante de confusão na literatura: As relações entre o método comparativo e o estudo do contato linguístico. Abordaremos como os fenômenos de interferência por contato entram na operação do método, ilustrando como o tema sempre foi parte central das aplicações e conceitualizações do método. Ilustraremos como o a reconstrução tem papel central na detecção de eventos de contato, além de ilustrar como uma aplicação rigorosa do método comparativo leva à fundamentação rigorosa e explicita de hipóteses de contato, não são no domínio lexical como também no estudo da interferência fonológica. Longe de ser refratário ao estudo dos fenômenos de contato, o método histórico comparativo apresenta-se como uma das ferramentas essenciais para a investigação desse tema.


(4) 6ª, 9 de dez.: “Classificação interna e classificação externa
Abordaremos algumas das premissas e das implicações mais importantes da aplicação do método comparativo. O primeiro tema é o da classificação externa, isto é, da proposta e validação de hipóteses de vínculos de ancestralidade comum entre as línguas. Serão introduzidas algumas controvérsias, como por exemplo acerca do tipo de evidência necessária (e/ou suficiente) para o reconhecimento de parentesco, a prática da comunidade linguística na avaliação destas hipóteses e o papel do método histórico comparativo nessa tarefa. O segundo tema diz respeito ao problema da classificação interna, isto é, o de se reconhecer graus de parentesco entre línguas relacionadas e da sua interpretação diacrônica em termos da diferenciação ou diversificação de uma língua ancestral. Os dois temas, assim como o da segunda palestra, tocam em assuntos centrais para o tema do quarto e último encontro.

ORGANIZAÇÃO:

Prof.º Thomas D. Finbow

 

 

 

Ministrante
Fernando Orphão de Carvalho
Local
Sala 102, Prédio das Letras
Data de Início
Data de Término
Professor(es) Responsável(eis)
Prof.º Thomas D. Finbow
Cartaz